O único “crime” desses profissionais da educação parece ter sido ar no concurso público, um feito que, ao que tudo indica, contraria os interesses da atual istração. A aprovação no certame, que deveria ser motivo de orgulho e garantia de estabilidade, transformou-se em fonte de ira e fúria por parte da gestão municipal. A suspeita é que a presença desses professores tenha frustrado planos de contratar apaniguados políticos, prática que parece ser mais alinhada aos interesses do prefeito.
A situação é alarmante. A prefeitura tem descumprido ordens judiciais relacionadas à reintegração total dos professores concursados, ignorando decisões que visam assegurar os direitos desses trabalhadores. Além disso, em um ato que demonstra total desrespeito, a ajuda de custo destinada aos professores que se deslocam para a zona rural – onde não há transporte público – foi cortada neste mês. Essa medida não apenas dificulta o trabalho desses profissionais, mas também expõe a precariedade das condições oferecidas à educação no município.
É inissível que, em pleno 2025, Afonso Bezerra seja cenário de tamanha injustiça. A gestão municipal parece empenhada em maltratar aqueles que dedicam suas vidas à formação das futuras gerações. Chega de perseguição! É hora de as autoridades intervirem para garantir que a lei seja cumprida e que os professores tenham seus direitos respeitados.
Afonso Bezerra não é, e não pode ser, uma terra sem lei. A educação merece respeito, e os professores concursados merecem dignidade. Que a gestão de Haroldo de Jango pare de priorizar o espetáculo e e a valorizar os profissionais que são a base do desenvolvimento do município. A população está de olho, e a justiça deve prevalecer.