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O advogado de Shishimarin, Viktor Ovsyannikov, afirmou que pretende recorrer da decisão de Kiev.
— Esta é a sentença mais severa e qualquer pessoa sensata a contestaria. Vou pedir o cancelamento do veredicto do tribunal — disse à AFP.
O julgamento começou no dia 13, com uma audiência preliminar, e foi retomado no dia 18. Na manhã seguinte, a promotoria já havia defendido que o militar deveria receber pena máxima. Durante audiência na quinta-feira, o russo pediu perdão à viúva da vítima, Kateryna Shelipova.
— Reconheço minha culpa. Peço que me perdoe, mas eu entendo que você não será capaz de me perdoar — disse Shishimarin à mulher de 62 anos.
Durante testemunho no mesmo dia, Shelipova contou que ouviu os tiros de seu quintal, chamou pelo marido e viu Shishimarin com uma arma. O soldado ficou de cabeça baixa enquanto ela falava.
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